E-book NÓIS – Qui Invertemo As Coisa
Este livro trata do emburrecimento nacional. É a peça de resistência, para compartilhar com outros brasileiros as angústias e perplexidades que mantém nosso gigante eternamente adormecido.
O ‘nóis’ que eu, Luciano Pires, escolhi é aquele que vulgariza, diminui e empobrece. É o ‘nóis’ transformado em ferramenta ideológica, em ícone de luta entre classes, em padrão de dignidade. Não é o ‘nóis’ humilde. É o ‘nóis’ burro. O ‘nóis’ que revela a verdadeira miséria do Brasil: a intelectual.
Descrição
COMO FUNCIONAM OS E-BOOKS:
E-books não são simplesmente arquivos em PDF ou Word, mas sofisticados arquivos que proporcionam uma série de facilidades, como acesso aos capítulos com um simples clique no índice, adaptação das páginas conforme o leitor que você está usando (com adaptação do layout quando você gira o tablet ou celular), facilidades para anotação de lembretes ou marcação de páginas, etc.
Aqui nesta loja você poderá baixar e-books em dois formatos: MOBI (para quem usa o Kindle da Amazon) e ePub (para outros diversos leitores, inclusive para o iBooks da Apple).
Esses arquivos podem ser lidos no computador, tablet ou smartphone ou num aparelho dedicado, o e-reader.
*FOTO MERAMENTE ILUSTRATIVA, NÃO CONTÉM UM LEITOR DE E-BOOKS KINDLE.
SE VOCÊ NÃO TIVER UM APLICATIVO PARA LEITURA DE E-BOOKS EM SEU APARELHO, NÃO CONSEGUIRÁ ABRIR OS ARQUIVOS EPUB E MOBI.
Neste link, algumas dicas de aplicativos para leitura de ebooks: https://canaltech.com.br/dica/apps/os-10-melhores-aplicativos-para-ler-livros-no-tablet-ou-no-smartphone/
SOBRE O CONTEÚDO:
No Brasil de hoje não é mais o mérito que determina o valor das pessoas, mas sua ideologia. Sua cor. Sua raça. Falar bem o idioma é motivo de piada. Ser elite é quase uma maldição. Música de sucesso é aquela que for mais escatológica. O homem honesto aparece na televisão como se fosse algo inédito. Roubar é normal. Bala perdida é normal. Corrupção é normal. Vivemos uma inversão de valores sem precedentes e é contra esse estado das coisas que devemos gritar.
“O Brasil mergulhou numa mistura de ideologia com comércio que está empurrando o país para um buraco intelectual de onde penará para sair”.
Com 284 páginas ilustradas com cartuns de autoria do próprio Luciano Pires, o livro é pura provocação e dividido em capítulos que abrangem o dia a dia profissional; a educação e cultura; o comportamento; a mídia fazendo a cabeça e a política no Brasil. Questões relacionadas à corrupção; escândalos políticos; baixaria na televisão; como fazer para votar consciente; o ambiente de trabalho; a importância da educação; como desenvolver uma visão crítica da sociedade; a manipulação da informação; a cultura refém do comércio e outros temas provocativos estão presentes em cada página do “Nóis”.
O livro é encerrado com um capítulo otimista discutindo se temos ou não jeito. E Luciano completa: “A maioria dos textos são revisões e atualizações de artigos que publiquei desde 2004 e que, quando colocados em conjunto, ilustrados e contextualizados, formam um painel destes tempos sob ótica ‘Luciânica’. São textos curtos. Apenas ‘iscas’ cuja pretensão, repito, é fazer você refletir. Só. Quer ir mais fundo? Vire-se. Pesquise, leia, vá atrás dos grandes pensadores, estude, invista seu tempo enriquecendo seu repertório. Eu só levanto poeira. No mais, concorde, discorde, fique puto, ria, desdenhe, reflita… Qualquer reação que minhas reflexões provocarem em você será lucro. Só a indiferença é perigosa. É ela que alimenta os Pocotós.”
Coube a Roberto Szabunia, que fez a revisão do ‘Nóis’, o texto da orelha do livro:
“Luciano, ‘Nóis’ é, como dizemos nos meios jornalísticos, de ficar puto de inveja por não ter escrito isso. Mas um dia eu chego lá. A obra é instigante, as crônicas são um verdadeiro soco no estômago da hipocrisia que grassa por este país de contradições. Tanta beleza natural, tanta espontaneidade e tanto cinismo, tudo convivendo, tudo formando uma sopa por vezes difícil de ser engolida. Não há como, ao ler estas crônicas, não nos remetermos ao Febeapá do saudoso Sérgio Porto. O que se percebe, lendo ‘Nóis’ é que o festival de besteiras que assola o país foi incrementado, ganhou novos e mais sofisticados recursos e participantes mais renhidos. ‘Nóis’, por outro lado, é mais ferino, expõe a chaga e aperta com força. Mas aí está a função do cronista: não ter medo de dizer que vossa excelência está com a bunda suja por baixo do armani. Parabéns, meu caro Luciano, por brindar o público com uma obra tão instigante”.