Assédio no trabalho: eu disse NÃO! 

Palestra inspirada no roteiro deste vídeo:

O Cagonauta.

O Pereira me contava das dificuldades em conseguir que seus funcionários fossem mais eficientes. Ele tinha de ficar o tempo todo em cima para que as coisas acontecessem. O pessoal só trazia problemas, seus gerentes eram medrosos e ele estava a ponto de mandar a maioria embora e procurar gente mais competente.

Mas o problema era o Pereira.

Ele dirigia sua empresa com mão de ferro, diante dele as pessoas se encolhiam com medo de serem desmontadas ao cometer um erro ou emitir uma palavra mal colocada. A única coisa que todos seus funcionários tinham em comum era…Medo. Medo do Pereira.

O Pereira era um cagonauta.

Cagonautas são os sujeitos que passam a vida rodeados de cagões. E os bons cagonautas cumprem pelo menos quatro regras:

  1. humilham os subordinados;
  2. punem quem traz as más notícias;
  3. castigam quem falha na primeira tentativa;
  4. não dão espaço para a comunicação franca.

Cada vez que o Pereira humilhava um funcionário na frente dos outros 50, criava 51 cagões. Ninguém queria ser o próximo a ser esculhambado, portanto o melhor é não se expor, ficar quieto no seu canto, escondido. Quando alguém cometia um engano, era trucidado pelo cagonauta e deixava de ter iniciativa própria. Quem é que seria besta de levar a má notícia ao Pereira? Melhor deixar o tempo passar… E o problema ia crescendo, crescendo… Quando chegava ao conhecimento do cagonauta, era tarde demais, já estava fora de controle, não dava pra corrigir. E o Pereira bradava:

– Bando de incompetentes!

Olha, canso de encontrar cagonautas por aí, e nenhum deles percebe que são eles que criam os cagões incompetentes que os circundam!

Se o seu chefe é um cagonauta, tome cuidado. Ele está treinando você para ser um…Cagão!

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Esse texto foi publicado pela primeira vez em 2005, e causou um grande impacto em muita gente. Recebi relatos de sociedades que acabaram quando um dos sócios reconheceu no outro um Cagonauta. E pessoas que deixaram seus empregos quando perceberam que eram vítimas de um chefe Cagonauta. E líderes que reconheceram em si os sinais de que estavam se transformando em Cagonautas. E pessoas que foram demitidas quando ficou evidente que não estavam dispostas a mudar seu jeito de ser Cagonauta.

Na sequência, passei a abordar o assunto com um módulo dentro de minha palestra Tudo Bem, Se Me Convém.

Mas muita coisa aconteceu desde 2005, com mudança (e choque) de gerações no trabalho, novas teorias de gestão e, especialmente, com o período da pandemia.

Temas como angústia, diversidade, intolerância, meio ambiente, social e governança (a ESG) ganharam relevância no mundo profissional, a tal ponto que decidi dedicar um olhar mais aguçado à questão do assédio no trabalho.

Aquele meu texto continua tão válido que deu origem à palestra Assédio no trabalho: eu disse NÃO! , uma forma irreverente de tratar de um tema cada vez mais presente numa sociedade que tem sofrido todos os tipos de pressões psicológicas, especialmente o medo.

Que autoridade eu tenho para falar a respeito? Bem, são 26 anos na liderança de equipes em ambiente corporativo e mais 15 como empreendedor, lidando com gente de todo o tipo; dez livros publicados sobre questões da vida em sociedade, mais de 1500 episódios de podcasts publicados, 20% deles com entrevistas com gente que faz acontecer. E uma curiosidade infinita sobre a dinâmica da interação entre os seres humanos.

Tópicos abordados:

– Definição de assédio e suas formas, incluindo assédio sexual, moral, psicológico e discriminação.

– Consequências do assédio para a vítima, incluindo impactos em saúde mental e física.

– Como identificar comportamentos de assédio e tomar medidas para proteger a si mesmo ou a outras pessoas.

– Políticas e leis contra o assédio, incluindo como denunciar assédio no ambiente de trabalho ou escolar.

– Como construir uma cultura de respeito e igualdade, incluindo a importância de se envolver na prevenção do assédio.

– Como lidar com o medo.

 

Assédio no trabalho: eu disse NÃO! é essencial porque o assédio pode ter graves consequências para a saúde e bem-estar dos trabalhadores, além de impactar negativamente a produtividade e a cultura da empresa. Humilhação, exclusão, intimidade excessiva e pressão constante, que podem levar a problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão e estresse, não cabem mais no ambiente de trabalho.

Provocativa, bem-humorada, repleta de exemplos, conceitos e recados impactantes, essa palestra serve para conscientizar as empresas e os trabalhadores sobre a importância de manterem um ambiente de trabalho saudável e respeitoso.

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